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Kim Kardashian depõe em julgamento de roubo de R$ 56 milhões por ‘ladrões vovôs’ em Paris; relembre o caso

A celebridade Kim Kardashian é esperada para depor em um tribunal de Paris nesta terça-feira, em uma audiência aguardada com ansiedade quase uma década após ela ter sido roubada durante a semana de moda da capital francesa. Dez suspeitos estão sendo julgados desde o final de abril pelo assalto à mão armada em 2016, no […]


A celebridade Kim Kardashian é esperada para depor em um tribunal de Paris nesta terça-feira, em uma audiência aguardada com ansiedade quase uma década após ela ter sido roubada durante a semana de moda da capital francesa. Dez suspeitos estão sendo julgados desde o final de abril pelo assalto à mão armada em 2016, no qual joias avaliadas em cerca de US$ 10 milhões (R$ 56,5 milhões, na cotação atual) foram roubadas da estrela de reality show e influenciadora. (À Corte, a empresária relatou o que viveu na noite do crime, disse ter suspeitado de um ataque terrorista e temido morrer.)

O julgamento atraiu grande atenção da mídia, com cerca de 500 repórteres credenciados. Kardashian está pronta para “confrontar” seus agressores em Paris, disseram seus advogados na semana passada.

“Ela está comprometida em comparecer pessoalmente”, disseram os advogados franceses Leonor Hennerick e Jonathan Mattout em comunicado à AFP na semana passada, afirmando que ela o faria “com dignidade e coragem”.

Ela deve depor às 14h (horário local, 9h em Brasília).

Na noite de 2 para 3 de outubro de 2016, Kim Kardashian, então com 35 anos, foi assaltada enquanto se hospedava em um hotel exclusivo e discreto no centro de Paris. Ela foi ameaçada com uma arma na cabeça e amarrada com a boca tapada com fita adesiva.

Os advogados não divulgaram exatamente o que Kardashian, que tem se mantido a par dos acontecimentos do julgamento, dirá em sua audiência. Durante o que a imprensa francesa apelidou de “assalto do século”, homens mascarados levaram milhões de dólares em joias.

Isso incluía um anel de diamante dado a Kardashian por seu então marido, o rapper Kanye West, avaliado em 3,5 milhões de euros (mais de R$ 22 milhões). O roubo foi o mais valioso já registrado contra um indivíduo na França em 20 anos. Os acusados ​​são principalmente homens na faixa dos 60 e 70 anos com antecedentes criminais, por isso foram descritos pela imprensa internacional como “ladrões vovôs”.

— Eles formam uma equipe e tanto — disse o investigador Michel Malecot. — Mas cometeram alguns erros — complementou ele, ao citar vestígios de DNA que permitiram aos investigadores identificá-los.

Aomar Ait Khedache, de 68 anos, conhecido como “Velho Omar”, admitiu ter amarrado Kardashian, mas nega ser o mentor do roubo. Outro suspeito no banco dos réus, Yunice Abbas, de 71 anos, escreveu posteriormente um livro sobre o assalto.

Nele, ele descreve como sua bolsa ficou presa na roda de seu veículo de fuga, uma bicicleta, fazendo com que ele caísse e tivesse que se esforçar para colocar o dinheiro de volta na bolsa. Investigadores disseram que um homem chamado Gary Madar, irmão do motorista de Kardashian em Paris, avisou os suspeitos de que Kardashian estava “em território francês”.

Essa alegação foi ridicularizada pelo advogado de Madar, que observou que 350 milhões de seguidores online já sabiam do paradeiro da estrela. A noite do roubo poderia ter sido muito diferente se Kardashian tivesse se juntado à irmã Kourtney e ido a uma balada, uma ideia que ela cogitou antes de decidir se hospedar no hotel, segundo o tribunal ouviu na semana passada.

Seu motorista designado, Michael Madar — cuja empresa cobrava do casal Kardashian/West até 400 mil euros por ano (R$ 2,5 milhões) para fornecer segurança —, estava trabalhando sem parar há 21 horas e pediu a um colega que o substituísse na ida à boate.

O substituto, Mohammed Q., e um guarda-costas de Kardashian, Pascal D., correram de volta para o hotel depois que a empresária tentou ligar para eles e não atendeu o telefone quando retornaram a ligação.

— Vi que o elevador ficava no primeiro andar, onde Kim estava hospedada — disse Pascal D. ao tribunal.

Quando a encontrou, Kardashian “estava em um estado terrível”, disse ele.

— Ela chorava histericamente — relatou. — Perguntei o que havia acontecido e ela disse que havia sido assaltada.

Kardashian, disseram seus advogados, “está genuinamente grata” pela forma como as autoridades francesas conduziram a investigação, demonstrando a ela “o máximo respeito e consideração”. A celebridade americana, às vezes descrita como “famosa por ser famosa”, tornou-se conhecida no início dos anos 2000 por meio de reality shows na TV, antes de lançar marcas de moda e aparecer em diversos filmes.

Ela está entre as pessoas mais seguidas do mundo no Instagram e no X e foi nomeada uma das 100 pessoas mais influentes pela revista Time e uma das mulheres mais poderosas pela revista Fortune. O julgamento está previsto para terminar em 23 de maio.



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