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Manifestante morre após ser baleado em protesto anti-Trump nos EUA

Um manifestante morreu neste domingo após ser baleado no sábado durante um protesto contra o presidente Donald Trump em Utah, informou a polícia do estado, no oeste dos Estados Unidos. A vítima, de 39 anos, foi ferida por um dos três tiros que outro manifestante disparou contra um jovem de 24 anos, que sacou um […]


Um manifestante morreu neste domingo após ser baleado no sábado durante um protesto contra o presidente Donald Trump em Utah, informou a polícia do estado, no oeste dos Estados Unidos. A vítima, de 39 anos, foi ferida por um dos três tiros que outro manifestante disparou contra um jovem de 24 anos, que sacou um rifle AR-15 no meio do ato, segundo as autoridades. O movimento, chamado de “Dia sem reis”, tomou diversas cidades dos Estados Unidos ontem, com a maior participação desde o início da onda de protestos iniciada em Los Angeles há duas semanas.

Na cidade californiana, os protestos contra o presidente no sábado foram interrompidos pela polícia local, que acusou alguns manifestantes de atacarem os agentes com pedras, garrafas e fogos de artifício. Apesar disso, boa parte da manifestação em Los Angeles foi pacífica, com músicas, balões e faixas em apoio a minorias, como imigrantes e pessoas LGBTQ+.

A marcha começou pela manhã e terminou à tarde, quando os manifestantes se reuniram nas ruas em um clima que muito lembrava o de festivais. A intervenção policial aconteceu repentinamente, com a dispersão forçada das pessoas, pegas de surpresa e ficaram perdidas sobre qual caminho percorrerem para sair da confusão.

Para a expulsão, agentes usaram gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral horas antes do toque de recolher noturno da cidade, que começou às 20h (0h no horário de Brasília). À KTLA, televisão local, uma porta-voz da polícia justificou a ação afirmando que um “pequeno grupo de manifestantes” começou a atirar pedras, garrafas e fogos de artifício contra os policiais, o que levou à decisão de ordenar a dispersão da multidão. Se as pessoas se recusarem a sair, “as prenderemos”, disse ela. “Temos sido pacientes o dia todo”, acrescentou.

Com a justificativa desses momentos mais conturbados, o presidente Trump enviou 4 mil soldados da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais às manifestações, uma mobilização militar extremamente incomum em solo americano e contrária às autoridades locais. No entanto, não há registro de que eles tenham participado das dispersões em Los Angeles.

‘Não ao falso rei Trump’

Os manifestantes percorreram as ruas da cidade acompanhados por um balão laranja gigante que representa Trump como um bebê de fraldas. Além disso, seguravam uma faixa grande com a frase “Não ao falso rei Trump” e pediam por impeachment.

As pessoas agitavam bandeiras, a maioria americanas, algumas invertidas em protesto, mas também emblemas do México, El Salvador, Coreia do Sul, Palestina, Califórnia e a bandeira LGBTQIA+.

— Esta não é uma zona de guerra — disse a manifestante Jennifer Franks, carregando seu filho pequeno nos braços, em frente à prefeitura no início do dia:

— Não há motivo para os militares serem chamados aqui… Quero que meu filho cresça em um país onde o bom senso prevaleça — concluiu.



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