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‘Bate aqui, bate lá’: Gleisi Hoffmann diz que emendas serão bloqueadas se pacote fiscal for derrubado | Política

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), pretende adotar uma postura pragmática sobre as negociações em torno do novo pacote fiscal. Em entrevista ao Valor, ela afirma que emendas parlamentares poderão ser afetadas se o Congresso Nacional derrubar o projeto econômico. “É muito importante para que a gente tenha espaço fiscal no Orçamento, inclusive, […]


A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), pretende adotar uma postura pragmática sobre as negociações em torno do novo pacote fiscal. Em entrevista ao Valor, ela afirma que emendas parlamentares poderão ser afetadas se o Congresso Nacional derrubar o projeto econômico.

“É muito importante para que a gente tenha espaço fiscal no Orçamento, inclusive, para que possamos descontingenciar o Orçamento tanto para o Executivo como para o Legislativo. Se isso não acontecer, todo mundo vai sofrer com um aperto orçamentário”, disse a ministra em entrevista ao Valor.

Hoffmann defende que o “o Congresso tem responsabilidade com o arcabouço fiscal”, logo, se o pacote fiscal for derrubado, “nós vamos aumentar o contingenciamento e o bloqueio [do Orçamento]. Isso seria ruim também para o Congresso com as emendas, que são igualmente submetidas a bloqueio e contingenciamento”.

Segundo a ministra, o contingenciamento no Congresso pode chegar a 25%, uma vez que as emendas são parte dos recursos discricionários. “Os congressistas aprovaram essas regras, então bate aqui e bate lá.”

Sobre as críticas de que o governo está apenas propondo o aumento da arrecadação, Hoffmann diz que os outros partidos também deveriam propor outras soluções. “Ninguém quer votar medida impopular, da esquerda a direita”.

Hoffmann ainda afirmou que o governo fará novas reuniões com lideranças do Congresso para avançar nas discussões sobre corte de despesas. Por outro lado, descarta qualquer alteração nos pisos de saúde e educação e na desvinculação dos benefícios previdenciários e assistenciais do salário mínimo.

A ministra também está de olho no cenário eleitoral de 2026 e acredita que Lula “chegará bem” ao pleito, apesar da queda na aprovação. Ainda assim, ela acredita que o presidente deveria viajar mais pelo Brasil para divulgar as ações do governo.

Confira a entrevista completa no link.



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