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entenda os 5 recados do Copom ao subir a Selic para 15%

Compensação: Governo vai editar MP para tentar atenuar efeitos nas contas de luz de vetos derrubados pelo Congresso Cautela: Petrobras diz que ainda é cedo para avaliar os efeitos do conflito entre Israel e Irã sobre o preço dos combustíveis A autoridade monetária, contudo, também emitiu outros alertas sobre o que pode ocorrer nas próximas […]


A autoridade monetária, contudo, também emitiu outros alertas sobre o que pode ocorrer nas próximas reuniões do comitê. Veja abaixo os principais recados do Copom:

O BC já anunciou que esse deve ser o último aumento da taxa Selic neste ciclo de alta de juros. A autoridade monetária deve manter os juros em 15% por um período “bastante prolongado” daqui em diante para conseguir colocar a inflação em 3,0%. A próxima reunião é em julho. “Para assegurar a convergência da inflação à meta em ambiente de expectativas desancoradas, exige-se uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado.”

A interrupção em julho, contudo, pode não ser um ponto final definitivo no processo de aperto da Selic. O BC deixou claro que vai utilizar a pausa para avaliar se o trabalho já realizado até aqui será suficiente para conseguir alcançar a meta de inflação de 3,0%, considerando a manutenção em 15% por um período “bastante prolongado”. Caso contrário, o Copom disse que não hesitará em “prosseguir” no ciclo de ajuste se achar apropriado.

Mesmo com os dados melhores do IPCA em maio, o BC não fez qualquer menção aos números mais favoráveis no comunicado e frisou que a inflação continua acima da meta. Em 12 meses até maio, o IPCA está em 5,32%, muito acima do teto da meta, de 4,50%.

Certa moderação no crescimento

O BC também não parece estar convencido de que a desaceleração da atividade econômica é consistente, condição necessária para o controle da inflação. O Copom disse que se observa uma “certa” moderação no crescimento, mas que os indicadores de atividade e emprego ainda têm apresentado “algum dinamismo”. Em maio, a avaliação sobre a atividade foi ligeiramente mais forte: “O conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho ainda tem apresentado dinamismo, mas observa-se uma incipiente moderação no crescimento”.

O BC manteve a avaliação de que o cenário externo está adverso, particularmente devido à política comercial e fiscal dos Estados Unidos sob Donald Trump. A autoridade monetária ainda alertou para o acirramento da tensão geopolítica em meio à eclosão da guerra entre Israel e Irã.



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