– Eu tenho uma história fantástica lá, que eu entrei no restaurante. Bati na porta. Aí, vieram abrir a porta. Foi depois do jogo. Pedi ao capitão do time. Falei: Patrick, pô, quero jantar com a minha mulher agora. Porque depois do jogo em Marseille. Sempre depois do jogo, no Paris Saint-Germain tem uma recepção em cima: champagne… ganhou, perdeu, aquele negócio. Aí, eu falei: eu não vou subir hoje não, cara. O Patrick, eu quero jantar. Tarde, né? Já era 9 e tal. Aí ele falou assim: vai num assim e assim. Fui. Cheguei lá, não tinha placa nenhuma, vi gente dentro. Aí fiquei com a minha mulher esperando. Eu e ela só. O cara veio, o garçom. Monsieur, pá, pá, pá, pá, pá, pá. Não. Está fechado. Aí, eu falei, tá bom, obrigado. Eu morava em …, depois de Aix-en-Provence. Aí falei… virei as costas. Monsieur, o cara abriu. Vem. Eu falei, pô, legal. Muito obrigado! Eu com a minha mulher. Vai ser rápido. Pedi um vinho, comemos uma carne e tal, comemos uma carne. Tranquilo, sem pressa. “L’addition, s’il vous plait”. Pode ir embora. Tá pago. O pessoal ali pagou. Aí passei, né? Boa noite e tal. Muito obrigado pela gentileza, tal, tal, fui embora. No dia seguinte, no treino, o Patrick, capitão: e o jantar? Eu falei: aconteceu isso. Não, eu sei. Tava bom? Só pedi uma carne. Não pagou, né? Falei: não, pagaram. Falou: eu sei, meus amigos da máfia. Cara, tu não diz. Bem-vestido, cara.