“Eu perdi minha primeira filha aos oito meses de gestação, tive pré-eclâmpsia, lutei pela minha vida e a da minha filha, mas não deu. Ela não conseguiu. Eu fiquei arrasada, chorei por muitos dias sem pausa, até que um dia as lágrimas ficaram secas. A memória dela ficou comigo, e após 32 anos, ainda permanece. A gente vai se reconstruindo aos poucos, porque a vida segue e precisamos significar os sonhos, dar sentido para o que ficou por viver. Depois de dois anos eu tive minha segunda filha, meu bebê arco-íris, que trouxe alegria pra nossa família. Depois disso, perdi minha terceira filha, mas logo depois tive a quarta filha, outro bebê arco-íris. E hoje, meus dias sempre tem cores, as coloridas e as cinzas, porque nem tudo na vida são cores alegres. Mas sempre tem cor, sempre há de ter. Força”, disse uma seguidora.