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Macron pressiona União Europeia a ‘endurecer’ posição em relação a Israel, pela guerra em Gaza

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou nesta sexta-feira que os países da União Europeia deveriam “endurecer” sua postura em relação a Israel se a situação humanitária na Faixa de Gaza não melhorar. A ONU, parte da comunidade internacional e organizações humanitárias têm denunciado a situação no devastado território palestino, cuja população sofreu mais de dois […]


O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou nesta sexta-feira que os países da União Europeia deveriam “endurecer” sua postura em relação a Israel se a situação humanitária na Faixa de Gaza não melhorar.

A ONU, parte da comunidade internacional e organizações humanitárias têm denunciado a situação no devastado território palestino, cuja população sofreu mais de dois meses e meio de bloqueio israelense a toda ajuda internacional.

Em uma coletiva de imprensa em Singapura, o dirigente francês afirmou que a UE deverá “aplicar” suas regras contra Israel “se não houver uma resposta compatível com a situação humanitária” no território palestino.

Macron sugeriu como possíveis medidas o fim do acordo de associação entre a UE e Israel, que o bloco comunitário já colocou sob revisão, ou a “imposição de sanções”.

– Precisamos endurecer nossa posição porque, hoje em dia, isso é uma necessidade, mas ainda tenho a esperança de que o governo de Israel mudará a sua postura e teremos, finalmente, uma resposta humanitária – acrescentou.

No próximo mês, a França copresidirá, junto à Arábia Saudita, uma conferência da ONU em Nova York, com o objetivo de promover a solução de “dois Estados”: Israel e uma Palestina independente e soberana, convivendo pacificamente.

Em Singapura, Macron afirmou que o reconhecimento do Estado palestino não é “apenas um dever moral, mas uma exigência política”, mas também listou algumas condições para isso.

Entre elas, destacam-se a “liberação dos reféns” capturados pelo Hamas, a “desmilitarização” desse movimento islamista, sua “não participação” no governo de um futuro Estado palestino e a “criação de uma arquitetura de segurança em toda a região”.



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